Introdução: Uma teia cada vez mais intrincada
O universo do Homem-Aranha já não se resume a Peter Parker. Com o sucesso estrondoso de Across the Spider-Verse, o conceito de múltiplas versões do herói se tornou o coração de uma nova era para a Marvel. Agora, com Beyond the Spider-Verse prestes a ser lançado, a expectativa gira em torno de uma pergunta central: até onde essa teia pode se expandir?
Neste artigo, vamos explorar como o próximo filme da trilogia pode reinventar o multiverso dos Homens-Aranha, apresentar novas variações surpreendentes, e talvez até alterar o entendimento que temos de destino, identidade e heroísmo dentro do multiverso Marvel. Se você ama o Aranhaverso, prepare-se para mergulhar em teorias, conexões e revelações que prometem mudar tudo.
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O conceito de multiverso: do quadrinho às telas
O nascimento do Aranhaverso nos quadrinhos
O conceito de um “multiverso” com diferentes versões do Homem-Aranha não surgiu do nada. Nos quadrinhos, histórias como Spider-Verse (2014) e Spider-Geddon (2018) já haviam explorado essa ideia, reunindo versões de diferentes realidades como:
- Spider-Man Noir
- Spider-Gwen
- Spider-Ham
- Peni Parker
- Superior Spider-Man (Otto Octavius)
Essas histórias expandiram o mito do herói, mostrando que a essência do Homem-Aranha — responsabilidade, dor e coragem — transcende mundos e identidades.
A revolução da animação: Into e Across the Spider-Verse
Com Into the Spider-Verse (2018), a Sony Animation transformou esse conceito em um fenômeno global. O filme apresentou:
- Miles Morales como protagonista
- Uma estética visual revolucionária
- A introdução do multiverso para o grande público
Across the Spider-Verse (2023) foi além, multiplicando os universos, trazendo centenas de variantes e introduzindo o complexo personagem Miguel O’Hara (Spider-Man 2099), responsável por manter a “teia do cânone”.

As consequências de Across the Spider-Verse
A rebelião contra o destino
Uma das temáticas centrais do segundo filme é a ideia de “eventos canônicos” — acontecimentos trágicos que todo Homem-Aranha deve enfrentar. Miles Morales desafia essa regra ao tentar salvar seu pai, o que gera um conflito direto com Miguel O’Hara.
Esse momento levanta uma questão vital: o multiverso é predestinado ou mutável?
A teia que se rompe
Ao romper com a linha do cânone, Miles abre caminho para que Beyond the Spider-Verse explore:
- Realidades em colapso
- A multiplicação de versões alternativas do próprio Miles
- A introdução de Homens-Aranha “fora do padrão”, que jamais deveriam existir
Esse rompimento pode ser o estopim para a maior ruptura do multiverso já vista na franquia.

O potencial narrativo de Beyond the Spider-Verse
Miles vs Miles: o confronto de realidades
Um dos ganchos mais impactantes de Across é a revelação de que Miles foi parar em um universo onde ele nunca se tornou o Homem-Aranha — mas sim o vilão, conhecido como O Prowler.
Beyond the Spider-Verse deve explorar:
- A dualidade entre esses dois Miles
- O que define um herói ou um vilão em realidades distintas
- A possibilidade de reescrever o próprio destino
Novas versões do Aranha a caminho?
Com a introdução de tantos personagens, é provável que vejamos ainda mais variantes como:
- Spider-Man India em versão evoluída
- Uma versão zumbi do Aranha
- Um Peter Parker idoso (Old Man Spider)
- Uma variante simbionte de Gwen Stacy
- Uma versão do Aranha que nunca sofreu perdas — e como isso o afetou
A ameaça real: Miguel O’Hara ou algo maior?
Miguel pode ser um antagonista, mas não é um vilão. Sua luta pela preservação do multiverso pode ser suplantada por uma ameaça muito maior, como:
- O retorno do vilão Morlun, devorador de totens-aranha
- A ascensão do “The Other”, entidade ligada à mitologia aranha
- Um colapso total da Teia da Vida, que conecta todos os Aranhas

Multiverso e representatividade: o impacto cultural
Mais do que super-heróis
A beleza do Aranhaverso está em mostrar que qualquer um pode usar a máscara. A diversidade de Homens-Aranha (e Mulheres-Aranha) é uma celebração de identidades plurais:
- Miles, um jovem negro e latino
- Gwen Stacy, uma heroína forte e complexa
- Pavitr Prabhakar, o Spider-Man da Índia
- Hobie Brown, o revolucionário Spider-Punk
Cada versão representa culturas, estéticas e valores únicos — e essa representatividade é essencial para um público global.
O futuro é coletivo
O conceito de multiverso não é apenas uma ferramenta narrativa, mas também uma forma de incluir mais pessoas, histórias e origens no universo Marvel. E Beyond the Spider-Verse tem tudo para consolidar essa nova era de diversidade heroica.
A estética como narrativa
A linguagem visual do multiverso
Um dos grandes diferenciais da franquia animada do Aranhaverso é seu visual. Cada universo possui um estilo gráfico próprio:
- Noir é em preto e branco granulado
- Gwen vive em um mundo com aquarela fluida
- Pavitr mistura traços de quadrinhos indianos com arte de rua
Essa estética única serve como uma forma de contar a história sem palavras. Em Beyond, essa linguagem visual deve ser ainda mais ousada.
Expectativas visuais para o próximo filme
Podemos esperar:
- Universos totalmente desenhados à mão
- Animação 3D com colagens psicodélicas
- Estilo stop-motion ou até live-action integrado
A inovação visual é uma promessa que Beyond the Spider-Verse deve cumprir — e que pode influenciar o futuro da animação.
Teorias que podem redefinir o final da trilogia
A verdadeira identidade de Miles
Uma teoria aponta que Miles Morales pode ser o centro de uma nova teia, capaz de reestruturar o multiverso. Ele seria uma espécie de “Aranha Primordial”, destinado a substituir o cânone imposto.
Outra possibilidade é que o Miles que acompanhamos até agora não seja o original, mas sim uma anomalia criada por outro evento multiversal.
Gwen e Peter podem mudar o destino?
Gwen Stacy e o Peter B. Parker mostram fortes indícios de que vão romper com Miguel O’Hara e apoiar Miles. A união entre os “Aranhas rebeldes” pode:
- Criar um novo cânone
- Salvar universos em colapso
- Iniciar um novo ciclo multiversal baseado em escolha, não em dor

O legado dos múltiplos Homens-Aranha
A herança de um símbolo
Ao final da trilogia, o legado que Beyond the Spider-Verse pode deixar vai muito além de superpoderes. A figura do Homem-Aranha passará a simbolizar:
- Resiliência diante do destino
- Diversidade de vozes e histórias
- A força do coletivo diante do caos
Um novo começo
Mesmo com o fim da trilogia animada, o conceito do Aranhaverso não vai desaparecer. Ele pode se expandir para:
- Séries animadas spin-off
- Quadrinhos integrados ao universo dos filmes
- Participações em live-action (como no MCU)
A teia nunca termina. Ela apenas encontra novos nós.
Conclusão
A verdade sobre os múltiplos Homens-Aranha não está apenas em suas batalhas ou poderes, mas em como cada versão representa possibilidades, escolhas e a essência de ser herói, mesmo quando tudo parece nos empurrar para o contrário.
E você, qual Aranha é o seu favorito? O que espera de Beyond the Spider-Verse? Compartilhe sua teoria nos comentários e ajude a fortalecer essa comunidade que ama cada canto do multiverso!
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